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O direito à saúde é um pilar garantido pela legislação brasileira, o que significa que os planos de saúde têm a obrigação de cobrir tratamentos médicos essenciais, incluindo internações, procedimentos hospitalares e medicamentos de alto custo. Decisões recentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reforçam esse direito, garantindo que os beneficiários de planos de saúde tenham acesso ao necessário. No entanto, não é incomum que beneficiários enfrentem negativas de cobertura, criando dúvidas e desafios para quem precisa de um tratamento específico. Se você teve um tratamento ou medicamento negado, é essencial entender seu direito à cobertura de saúde pelo plano e como agir.
A Negativa de Cobertura pelo Plano de Saúde: O Que Diz a Lei?
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece uma lista de procedimentos e tratamentos que todos os planos de saúde devem cobrir. Ainda assim, alguns usuários se deparam com negativas de cobertura, especialmente para tratamentos mais complexos e medicamentos de alto custo, resultando em um obstáculo ao seu direito à saúde.
1. Direitos dos beneficiários:
– A Lei 9.656/98, conhecida como Lei dos Planos de Saúde, obriga as operadoras a oferecer uma cobertura mínima de serviços, assegurando o direito à saúde para todos os usuários.
– O Código de Defesa do Consumidor determina que o contrato de adesão dos planos de saúde seja claro e permita o acesso a tratamentos necessários, garantindo que o beneficiário tenha seu direito à cobertura de saúde pelo plano.
2. Decisões Recentes do STJ: Um Marco para a Proteção dos Beneficiários
Nos últimos anos, o STJ tem decidido a favor dos beneficiários, reiterando o direito à saúde e à cobertura de tratamentos e medicamentos de alto custo. Mesmo quando o procedimento ou medicamento específico não aparece no rol de cobertura obrigatória da ANS, o beneficiário pode recorrer com base nessas decisões.
3. Resumo das principais decisões:
- Caráter exemplificativo do rol da ANS:
Em 2022, o STJ decidiu que o rol da ANS não é taxativo, ou seja, permite que tratamentos não listados sejam incluídos, desde que prescritos pelo médico responsável, assegurando assim o direito à cobertura de saúde pelo plano.
- Medicamentos de Alto Custo:
A decisão do STJ no REsp 1.286.133 reconheceu que, em casos de urgência ou emergência, o plano de saúde deve reembolsar o segurado por atendimentos realizados em hospitais de alto custo não credenciados. Esse reembolso deve respeitar os limites de valor que a operadora gastaria em sua rede credenciada.
- Cobertura de Medicamentos Antineoplásicos (Tratamento de Câncer):
O STJ já determinou que as operadoras de saúde devem fornecer medicamentos para tratamento de câncer, mesmo se o uso for off-label, desde que haja prescrição médica e registro na Anvisa. Essa decisão fortalece o direito à saúde dos beneficiários.
Como Atuar em Caso de Negativa de Cobertura?
Diante de uma negativa de cobertura, o beneficiário pode agir para reivindicar seu direito à cobertura de saúde pelo plano. Veja os passos recomendados:
1º Passo: Solicite por escrito a justificativa da negativa ao plano de saúde. Exija que a operadora entregue um documento formal com a justificativa.
2º Passo: Reúna os documentos médicos. Laudos e prescrições são essenciais para demonstrar a necessidade do tratamento.
3º Passo: Busque orientação jurídica especializada. Um advogado com experiência em ações de saúde pode orientar sobre o contrato e auxiliar judicialmente, se necessário.
Por Que a Assistência Jurídica Especializada é Importante?
Assegurar o direito à saúde, garantido pela Constituição, pode exigir suporte jurídico especializado. Questões de cobertura são complexas, e o apoio de um advogado pode ser fundamental para o sucesso em ações contra planos de saúde, proporcionando maior segurança para quem busca o direito à cobertura de saúde pelo plano.
Não Desista do Seu Direito!
Se você enfrentou uma negativa de cobertura, é crucial estar bem informado e conhecer o que as decisões do STJ dizem sobre o seu caso. Procurar ajuda de um especialista não apenas aumenta suas chances de obter sucesso, mas também assegura uma defesa qualificada do seu direito à saúde.